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Paraskate: ferramenta de superação para quem tem nanismo

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Arthur Isaac se descobriu no esporte, que pode fazer parte das Paralimpíadas de 2032




Sucesso desde que ingressou nos Jogos Olímpicos, o skate agora mantém diálogo com o Comitê Paralímpico Internacional (IPC) para ingressar também com o paraskate nas Paralimpíadas de 2032, em Brisbane, na Austrália.


O paraskate surge como uma poderosa ferramenta de inclusão para pessoas com nanismo, desafiando preconceitos e oferecendo uma nova perspectiva sobre o esporte. Ele vai além de ser apenas uma atividade física; é uma verdadeira celebração da diversidade e uma forma de empoderamento.


Para aqueles que têm nanismo, o paraskate proporciona uma série de benefícios. Em primeiro lugar, promove a saúde física, ajudando a desenvolver a força, a coordenação e o equilíbrio. Os movimentos envolvidos no skate estimulam a cardiovascularidade e a resistência, além de contribuir significativamente para a saúde mental, aumentando a autoestima e proporcionando momentos de alegria e superação.


O skate, enquanto esporte radical, é uma forma poderosa de visibilidade. A presença de atletas com nanismo nesse cenário desafia estereótipos e promove a aceitação, mostrando que, independentemente de suas características físicas, todos têm o direito de sonhar, competir e se divertir. A prática do paraskate é uma declaração clara de que o esporte não discrimina; ele acolhe e celebra cada conquista.


É o caso do carioca Arthur Isaac de Santana Pereira, de 9 anos, conhecido como Pimentinha, morador do Bairro de Campo Grande, na zona oeste do Rio de Janeiro.

Arthur nasceu com acondroplasia, a forma mais comum de nanismo e o paraskate chegou através de sua mãe, Adriana Pereira. “Observando o Arthur Isaac participar de esporte coletivo, vi que ele chegava chateado, muitas vezes aborrecido por não ser visto pelos demais colegas, ele era o menor do grupo”.


Adriana conta que assistindo um jornal esportivo, viu uma matéria sobre a abertura do STU (Skate Total Urbe). “Vi o Theo Hulck, que também tem nanismo, andando de skate. Com isso, comecei a pesquisar atletas, o esporte, encontrei ABPSK (Associação Brasileira de Paraskate) e associei meu filho”.


Membros da ABPSK indicaram instrutores próximos da residência de Adriana.“O primeiro contato do Arthur Isaac com skate foi com instrutor Rafael Spock, na Valente Ramp (Mini Rampa). Daí ele subiu no skate e logo vimos que ele tinha jeito para a coisa”.


Os desafios de praticar o paraskate são os mesmos para quem pratica o skate: lesões, impactos e o entorse. “ Na condição dele isso realmente é bem perigoso. Mas, Arthur Isaac tem uma característica muito boa, ele é corajoso e destemido”, conta a mãe.


Desde que começou a competir, nas categorias mirim e paraskate, Arthur já conseguiu bons resultados, como o 2° lugar no Paraskatetour. “Essas conquistas são muito mais que 1°, 2° lugar. São superação, e visibilidade para pessoa com deficiência, com nanismo”, ressalta Adriana.

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