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Musculação para pessoas com nanismo: atividade pode trazer muitos benefícios para a saúde


Uma das dúvidas recorrentes de quem tem um filho ou possui #nanismo é se está apto ou não para atividades físicas. E se sim, quais os tipos de atividades são indicadas?


A resposta é: todas! A atividade física, desde que feita após avaliação física e acompanhada por profissionais, pode trazer grandes benefícios para a saúde.


Segundo Camille Torres @torres.mille, personal trainer e especialista em reabilitação postural, os exercícios físicos para pessoas com nanismo auxiliam em vários sentidos. “Melhora a mobilidade, controle de peso e saúde articular, que são pautas associadas à deficiência”, afirma.


De acordo com a profissional, especialmente na musculação, os aparelhos usados são os mesmos, e o que precisa ser considerada, é a adaptação que facilitarão a sua execução correta.


“Na musculação usamos os mesmos os aparelhos, porém, nem todos os aparelhos podem ser utilizados. Os que usamos necessitam de cuidadosas adaptações que vão facilitar a execução correta da pessoa com nanismo”, explica.


Ela ainda alertou que é preciso tomar alguns cuidados antes da prática do exercício.

“Esses cuidados que devem ser adotados durante a prática também são relacionados à saúde articular e posturais que as pessoas com nanismo possuem, como hiperlordose e hipercifose, pernas em varo, movimentos limitados de extensão de cotovelo, entre outros”, reforça.


Sobre a adaptação, Camille ressalta a necessidade de que o profissional se atente ao fato de que o aluno não terá a mesma amplitude que os outros alunos. “Isso vai variar de pessoa pra pessoa, pois até mesmo as pessoas com nanismo possuem características diferentes, estaturas diferentes e limitações diferentes”, disse.


O alerta é que toda e qualquer atividade física seja acompanhada por um profissional.


Desde 2004, o nanismo é oficialmente reconhecido como uma deficiência física no Brasil. Afeta tanto homens quanto mulheres, e é considerada uma condição rara, já que uma entre, em média, 17 mil pessoas nasçam com a condição

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